José Nogueira dos Reis, figura de elevada filantropia, contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia desde os jovens, aos adultos homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e co fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se saber um pouco mais de este«SENHOR», VISITEN-SE OS SEUS SITES:
http://nogueirareis.tripod.com; http://nogueirareis.tripod.com/alijo; http://nogueirareis.tripod.com/santaeugenia; http://reis19.tripod.com; http://reis19.tripod.com/jnr; http://reis19.tripod.com/rnj; http://reis19.tripod.com/reis19; http://jose727.tripod.com; http://hipyreis.tripod.com; http://josereis.planetaclix.pt; http://josereis.planetaclix.pt/reis.
Análise da 1ªGuerra Mundial e outras considerações sobre Portugal e os conflitos armados de «Grande Gabarito»
Análise efectuada por José Nogueira dos Reis, mas, tendo pouco de autoconceito, e, muito de buscas intensivas acerca do tema em questão.
Resumo cronológico da participação Portuguesa na PRIMEIRA Grande GUERRA MUNDIAL, normalmente apelidada de 1ªGuerra Mundial
Resumo do que a antecede no período compreendido entre ,1910 E 1916
Portugal
1910 |
5 de Outubro de 1910 |
Instauração do regime republicano. O Exército, sobretudo o seu corpo de oficiais, não participou, de facto, nem a favor nem contra a insurreição. |
6 de Outubro de 1910 |
O coronel de artilharia Correia Barreto é nomeado ministro da Guerra do Governo Provisório. Era um dos oficiais mais graduados a ter apoiado o novo regime político. Estará em funções até 3 de Setembro de 1911. |
17 de Outubro de 1910 |
Criação de uma comissão para estudar a reorganização do exército. |
22 de Outubro de 1910 |
O Brasil e a Argentina são os primeiros países a reconhecer oficialmente a República Portuguesa. |
Portugal
1911
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2 de Março de 1911 |
Lei do recrutamento. Instaura teoricamente, mas não de facto, o recrutamento universal. O sistema oficial das remissões - pagamento de um substituto - acaba, mas é substituído pelo sistema de pagamento para se ficar «não apto». |
3 de Maio de 1911 |
Publicação do Decreto que organiza a Guarda Nacional Republicana. A criação da Guarda tinha como objectivo retirar ao exército, encarado como a Nação em Armas, a função de defesa do regime, e de manutenção da ordem pública. Esta divisão de tarefas nunca foi posta em prática. |
25 de Maio de 1911 |
Decreto de reorganização do Exército. Previa a existência de 8 divisões e 1 brigada de cavalaria, com um quadro permanente de 1.773 oficiais e 9.926 praças. O serviço militar devia ser geral e obrigatório. Os mancebos passavam por uma escola de recruta, de 15 a 30 semanas, sendo chamados quase todos os anos (7 em 10) para as escolas de repetição, que duravam 2 semanas. Criavam-se também escolas de quadros, que formarão os futuros oficiais milicianos. |
19 de Junho de 1911 |
Os Estados Unidos da América reconhecem a República Portuguesa, no dia da abertura da Congresso, sendo a primeira potência com algum significado a fazê-lo. |
24 de Agosto de 1911 |
A França reconhece a República portuguesa, no dia da eleição do Presidente da República, sendo o primeiro país europeu a fazê-lo |
3 de Setembro de 1911 |
Nomeação do primeiro Governo Constitucional da República. O general Pimenta de Castro é ministro da Guerra. |
11 de Setembro de 1911 |
Reconhecimento conjunto da República portuguesa pelas grandes potências europeias, todas com um sistema político monárquico: Grã-Bretanha, Espanha, Alemanha, Itália e Áustria-Hungria. |
5 de Outubro de 1911 |
Primeira incursão monárquica, comandada por Paiva Couceiro, em Trás-os-Montes. O ministro da guerra, general Pimenta de Castro, será exonerado dia 8 de Outubro seguinte, devido a divergências com João Chagas, presidente do Conselho de Ministros. Será substituído pelo major Alberto da Silveira. |
4 de Novembro de 1911 |
O governo de Angola pede auxílio a Lisboa para pôr cobro à rebelião instalada no planalto de Benguela, assim como no Bié, Lunda e Norte do Cassai |
Portugal
1912
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31 de Janeiro de 1912 |
Forças militares e da carbonária tomam de assalto a União dos Sindicatos. Os presos são enviados para bordo da fragata D. Fernando e do transporte Pêro d'Alenquer. |
7 de Fevereiro de 1912 |
O governo britânico desmente os boatos, postos a circular pelo embaixador português Teixeira Gomes, que davam como certo um acordo entre o Reino Unido e a Alemanha para divisão das colónias portuguesas de África. |
15 de Abril de 1912 |
O Presidente do Ministério e ministro dos negócios estrangeiros, Augusto de Vasconcelos, garantiu na Câmara dos Deputados não existir nenhum tratado entre a Inglaterra e a Alemanha «de natureza a ameaçar a independência, a integridade e os interesses de Portugal ou de uma parte qualquer dos seus domínios.» |
6 e 7 de Julho de 1912 |
As forças monárquicas de Paiva Couceiro entram, pela segunda vez, em Portugal tentando tomar a praça de Valença, o que não conseguem. Entrarão no dia seguinte em Trás-os-Montes tentando capturar Chaves. |
8 de Julho de 1912 |
Combate de Chaves. Os monárquicos são completamente desbaratados, deixando alguns mortos e feridos no campo. |
10 de Julho de 1912 |
Os projectos de construção dos caminhos-de-ferro de Benguela, em Angola, e da Zambézia, em Moçambique, são aprovados. |
8 de Agosto de 1912 |
O governador Norton de Matos funda a cidade de Huambo em Angola. |
10 de Novembro de 1912 |
Afonso Costa, discursando em Santarém, afirma que «neste momento, em que vai talvez dar-se uma conflagração europeia ... nós não sabemos ainda qual terá de ser o nosso papel, porque não está definida verdadeiramente a natureza, a extensão, os efeitos da nossa aliança com a Inglaterra.» |
18 de Dezembro de 1912 |
Um relatório secreto do Estado-Maior da Marinha britânica, conclui que Portugal não tinha para a Grã-Bretanha grande valor estratégico, desde que os seus territórios atlânticos não caíssem nas mãos de potências hostis. |
Portugal
1913
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9 de Janeiro de 1913 |
Tomada de posse do 1.º governo Afonso Costa |
21 de Fevereiro de 1913 |
Confirmam-se as suspeitas de existência de negociações, entre a Grã-Bretanha e a Alemanha, sobre a remodelação do tratado anglo-alemão de 30 de Agosto de 1898, que de facto tratava da partilha das colónias portuguesas. |
5 de Março de 1913 |
Lisboa informa os embaixadores de Paris e de Berlim da sua adesão ao Acordo Franco-Alemão de 4 de Novembro de 1911, que pôs fim à segunda crise marroquina. |
27 de Abril de 1913 |
Tentativa revolucionária contra o primeiro governo presidido por Afonso Costa. É a primeira vez que republicanos participam num golpe contra um governo republicano. |
10 de Junho |
Lançamento de bombas sobre o cortejo de homenagem a Camões, que era constituído fundamentalmente por crianças. |
3 de Julho de 1913 |
O governo Afonso Costa retira o direito de voto aos chefes de família analfabetos. O sufrágio universal deixa de existir em Portugal ao contrário de países como a Alemanha, Itália, Áustria, Montenegro, Suécia e Suiça. O número de eleitores é igual ao existente no tempo da monarquia. |
7 de Julho de 1913 |
Tentativa revolucionária com assalto ao Quartel de Marinheiros |
20 de Julho de 1913 |
Tentativas monárquicas de assalto a vários quartéis de Lisboa, contra os quais foram arremessadas bombas explosivas. |
31 de Julho de 1913 |
Por meio de um ofício secreto, o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Edward Grey, informa o seu embaixador em Portugal, Arthur Hardinge, de que o governo da Grã-Bretanha «opor-se-ia à intervenção de qualquer outra potência excepto a Espanha» nos assuntos portugueses. |
13 de Agosto de 1913 |
É rubricado, com vista a posterior assinatura e ratificação, um novo Acordo Anglo-Alemão, que não só renovava as cláusulas do acordo de 1898 sobre as colónias portuguesas, acordo realizado no âmbito do pedido de empréstimo português após a bancarrota, mas também estabelecia uma nova partilha territorial, assim como alargava os fundamentos de intervenção. |
14 de Outubro de 1913 |
O jornal O Dia publica, reproduzindo o Daily Telegraph londrino, as supostas bases do acordo franco-espanhol de Cartagena em que a França permitiria que a Espanha de Afonso XIII, de acordo com uma hipotética base VIII, pudesse reclamar uma intervenção directa em Portugal, motivada pela progressão da «anarquia» no país. |
20 de Outubro de 1913 |
Nova tentativa de revolução monárquica levada a cabo por civis e liderada por João de Azevedo Coutinho. |
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O texto definitivo do Acordo Anglo-Alemão de Agosto de 1913 é rubricado. O desmembramento e partilha das colónias portuguesas torna-se uma ameaça cada vez mais real. |
9 de Dezembro de 1913 |
O ministro dos negócios estrangeiros alemão, fazendo no Reichtag o discurso anual sobre política externa, torna pública a existência de negociações com a Grã-Bretanha sobre as colónias portuguesas e prevê o êxito das mesmas. |
16 de Dezembro de 1913 |
O embaixador português em Londres, Teixeira Gomes, consegue que o governo britânico se comprometa a não assinar o acordo anglo-alemão sem o requisito prévio da sua publicação. O que não interessava ao governo alemão. |
Portugal
1914
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9 de Fevereiro de 1914 |
O governo chefiado por Bernardino Machado toma posse, tentando ser um governo de reconciliação nacional. O ministro da guerra é o general Pereira d'Eça. |
10 de Fevereiro de 1914 |
O embaixador francês em Londres, Paul Cambon, faz notar à Grã-Bretanha que a publicação do acordo anglo-alemão de Outubro de 1913 sobre as colónias portuguesas, tornava significativa a aproximação anglo-alemã, o que implicava o enfraquecimento da «Entente Cordiale» entre Paris e Londres. |
28 de Junho de 1914 |
O arquiduque Francisco Fernando, herdeiro presuntivo do imperador austro-húngaro Francisco José, é assassinado em Sarajevo, capital da província da Bósnia-Herzegovina, por revolucionários sérvios.. |
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Discute-se no parlamento português o orçamento do ministério da Guerra. O ministro confidencia a um dos deputados, sobre o que o exército tinha ou não tinha para assegurar a defesa nacional: «Não digo que tem pouco, digo que não tem nada». |
28 de Julho de 1914 |
A Alemanha acede a assinar o Acordo Anglo-Alemão sobre as colónias portuguesas nos termos pretendidos pela Grã-Bretanha. |
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A Áustria-Hungria declara guerra à Sérvia. A Rússia mobiliza, dando início às movimentações que levarão ao desencadear em 4 de Agosto da Primeira Guerra Mundial. |
1 de Agosto de 1914 |
A Alemanha declara a guerra à Rússia. |
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A França ordena a mobilização geral dos exércitos. |
3 de Agosto de 1914 |
A Alemanha declara a guerra à França, e invade o Luxemburgo e a Bélgica. |
3 de Agosto de 1914 |
O governo britânico entrega uma carta ao embaixador de Portugal em Londres, instando junto do «Governo português para se abster, por agora, de publicar qualquer declaração de neutralidade». |
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Uma multidão junta-se à porta do Banco de Portugal, para trocar as notas por metal, provocando uma crise financeira temporária. O montante das trocas diárias vai diminuindo ao longo dos dias seguintes. |
4 de Agosto de 1914 |
A Grã-Bretanha declara a guerra à Alemanha, devido à violação do Tratado de 1831 que declarava a Bélgica território neutral perpetuamente. |
4 de Agosto de 1914 |
O governo britânico informa oficialmente o governo português, por intermédio do seu embaixador em Lisboa, que «em caso de ataque da Alemanha contra qualquer possessão portuguesa, o Governo de Sua Majestade considerar-se-á ligado por estipulações da aliança anglo-portuguesa». |
7 de Agosto de 1914 |
Devido ao deflagrar da 1.ª Guerra Mundial, o Congresso da República, reunido extraordinariamente aprova um documento de intenções sobre a condução da política externa. Afirma-se que Portugal não faltaria aos seus compromissos internacionais, sobretudo no que diz respeito à Aliança Luso-Britânica. |
12 de Agosto de 1914 |
É decidida a organização de uma expedição militar com destino a Angola e a Moçambique. |
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É assinado o Tratado de Comércio e Navegação Luso-Britânico. |
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A França e a Grã-Bretanha declaram a guerra à Áustria-Hungria. |
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O Japão declara a guerra à Alemanha. |
11 de Setembro de 1914 |
Partida de Lisboa de uma expedição militar, comandada pelo tenente-coronel Alves Roçadas, com destino a Angola. |
11 de Setembro de 1914 |
Partida de um corpo expedicionário para Moçambique. O posto fronteiriço de Mazúa, na fronteira de Moçambique com a África Oriental Alemã (actual Tânzania) tinha sido novamente atacado. |
10 de Outubro de 1914 |
O governo britânico, invocando a antiga aliança, «formalmente convida o Governo Português a deixar a sua atitude de neutralidade, e enfileirar activamente ao lado da Grã-Bretanha e dos seus aliados.» |
19 de Outubro de 1914 |
Partida de uma missão militar, composta pelos capitães Ivens Ferraz, Fernando Freiria e Azambuja Martins para conferenciar com o estado-maior britânico. |
20 de Outubro de 1914 |
Movimentos revolucionários monárquicos em Mafra e Bragança. Declaram-se contra a participação de Portugal na Guerra. |
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O Partido Socialista promove uma manifestação de apoio ao Aliados. |
5 de Novembro de 1914 |
Forças militares de reforço da guarnição portuguesa em Angola partem de Lisboa, comandadas pelo capitão-tenente Coriolano da Costa, devido a incidentes graves com tropas alemãs na fronteira. |
17 de Novembro de 1914 |
É proibida a subida ao palco de uma revista, no Teatro da Rua dos Condes, por dar um quadro pouco abonatório do exército português. |
23 de Novembro de 1914 |
Reunião extraordinária do Congresso da República em que o governo é autorizado a participar na guerra ao lado da Grã-Bretanha, e a ceder desde logo 20.000 espingardas com 600 cartuchos cada uma e 56 peças de artilharia pedidas pelo governo britânico. |
Portugal
1915
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15 de Janeiro de 1915 |
O presidente da república, Manuel de Arriaga, reúne os principais dirigentes políticos para ouvir a sua opinião sobre a política seguida pelo Partido Democrático, de Afonso Costa, de empurrar Portugal para a guerra. |
20 - 21 de Janeiro de 1915 |
«Movimento das Espadas». A maior parte dos oficiais da guarnição de Lisboa, chefiados por Machado Santos e Pimenta de Castro, protesta por considerar que a demissão de um seu colega, o major João Craveiro Lopes, foi efectuada por motivos políticos. |
25 de Janeiro de 1915 |
O presidente da república, Manuel de Arriaga, demite o governo de Afonso Costa e encarrega, em ditadura, isto é, sem que o Congresso tivesse em sessão, o general Pimenta de Castro de formar um novo governo com intenção de preparar eleições. A participação dos militares nos assuntos políticos torna-se cada vez maior. |
3 de Fevereiro de 1915 |
Mais expedições militares partem para Angola, para fazer frente aos ataques constantes das forças alemãs. |
4 de Março |
Os deputados do Partido Democrático de Afonso Costa são proibidos de entrar no Parlamento. Os deputados e senadores democráticos reunidos em Loures, no Palácio da Mitra, aprovam uma moção declarando o ministério fora-da-lei. |
22 de Abril de 1915 |
Os vereadores da Câmara Municipal de Lisboa são intimados a ceder o lugar à Comissão Administrativa nomeado pelo governo. São presos por terem recusados. |
10 de Maio de 1915 |
Grandes manifestações republicanas em Lisboa. |
14 de Maio |
Em Lisboa, grupos tumultuosos de pessoas assaltam armazéns e padarias à procura de comida. Aproveitando a situação republicanos civis e militares levam a efeito um movimento revolucionário que custa centenas de mortos e feridos. |
15 de Maio de 1915 |
O governo ditatorial de Pimenta de Castro é demitido, sendo nomeado João Chagas para formar o novo ministério. O general Norton de Matos é escolhido para ministro da Guerra. |
17 de Maio de 1915 |
Devido ao atentado no Entroncamento a João Chagas, que fica gravemente ferido e cego de um olho, José Ribeiro de Castro é nomeado chefe do governo. |
29 de Maio de 1915 |
Teófilo Braga é nomeado presidente da república interino, devido à demissão no dia 15 de Maio de Manuel de Arriaga. |
13 de Junho de 1915 |
O Partido Democrático ganha as eleições legislativas, obtendo a maioria absoluta. |
1 de Julho de 1915 |
Nova Lei Eleitoral. Os militares no activo passam a ter direito de voto. Os analfabetos continuam a não poder votar. |
4 de Agosto de 1915 |
O governo é autorizado a contrair dois empréstimos, destinados a fazer face ao aumento das despesas com as forças expedicionárias enviadas para as colónias. |
29 de Novembro de 1915 |
Afonso Costa, restabelecido de uma fractura do crânio, provocada pela saída precipitada de um carro eléctrico devido ao receio de um atentado bombista, é nomeado chefe do governo, constituído unicamente por membros do Partido Democrático. |
Portugal
1916
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17 de Fevereiro de 1916 |
O governo português recebe um pedido do governo britânico «em nome da aliança» de «requisição urgente de todos os barcos inimigos estacionados em portos portugueses». |
23 de Fevereiro de 1916 |
Portugal apreende todos os navios mercantes alemães fundeados nos Portos portugueses, a fim de serem colocados ao serviço da causa comum luso-britânica, numa operação dirigida pelo capitão de fragata Leote do Rego, comandante da Divisão Naval de Defesa. |
Na realização deste trabalho, por falta de conhecimentos próprios suficientes para uma realização com o mínimo de valor científico , fiz intensas e exaustivas buscas.
Passo a descrever todas aquelas, em que de uma forma mais demorada e pormenorizada me baseei.
Tal como acima refiro, apenas enumero aquelas que julgo principais, pois, de muitas outras me socorri, e, às quais peço sinceras desculpas pelo facto de aqui não as descrever; mas o trabalho tornar-se- ia demasiado longo e maçador.
Fontes principais a que eu José Nogueira dos Reis recorri:
Nuno Severiano Teixeira, O Poder e a Guerra, 1914 -1918. Objectivos Nacionais e Estratégias Políticas na Entrada de Portugal na Grande Guerra, Lisboa, Estampa («Histórias de Portugal, 25»), 1996; António Simões Rodrigues (coord.), História de Portugal em Datas, 3.ª ed., Lisboa, Temas & Debates, 2000 (1.ª ed., 1997); General Ferreira Martins, História do Exército Português, Lisboa, Inquérito, 1945.
o seguinte bloco de textos incide sobre as invasões Francesas. António Pedro Vicente analisa como as relações entre a França, a Espanha, a Inglaterra e Portugal, no rescaldo da revolução Francesa, vão determinar a evolução dos acontecimentos para um cenário de guerra. Depois da condenação de Luís XVI à guilhotina, a Inglaterra decide cortar relações com a França. Portugal alia-se a Espanha com o objectivo de auxilio mútuo - e mais tarde com a Inglaterra - face ao perigo Francês. A guerra não tarda. Espanha e França enfrentam-se, e Portugal participa com 6000 homens nas campanhas do Rossilhão e da Catalunha. A neutralidade portuguesa no conflito revela-se impossível. Envolvido no jogo das potências europeias, a política de agradar a «gregos e troianos» produz consequências gravosas, sofrendo Portugal a 1ª invasão no Alentejo em 1801 (guerra das laranjas). Curvado perante uma paz imposta. o país perde Olivença para a Espanha e a Guiana para a França, para além de arcar com outras onerosas condições monetárias. Mas a paz ainda não tinha sido alcançada. Mais três (3) invasões no território nacional e duas (2) alianças europeias se sucedem e só após um longo período de tutela governativa inglesa, consequência da aliança de tropas portuguesas e inglesas para expulsar os franceses (vencidos nas batalhas de Roliça e do Vimeiro em 1808 e, depois, na batalha do Buçaco em 1810) , se redimia a «tormenta napoleónica»: nascia o Liberalismo em Portugal. Ora os fenómenos de guerra trazem consigo um potencial de transformação considerável. As invasões francesas provocaram esse efeito em Portugal, como refere o texto de Jorge Pedreira, «As invasões francesas e o seu impacto na economia e sociedade»: o comércio paralisou e as carências provocaram naturais conflitos sociais. (...) A intervenção militar dos Portugueses em conflitos de grande escala volta a registar-se com a primeira grande guerra. Porquê e como foi Portugal para a guerra de 1914-1918?
Portugal entra no primeiro(1º) conflito mundial como país beligerante por três(3) razões essenciais: 1- Para afastar o perigo espanhol no quadro peninsular, reforçando a tradicional aliança com a Inglaterra com o objectivo de enfraquecer a relação hispano-britânica, bem como de assegurar no pós-guerra «um lugar no concerto das nações e o reconhecimento internacional que desde a implantação da República tinha de jure, mas lhe faltava de facto»; 2- Para defender o império colonial português, cobiçado pelas grandes potências europeias, nomeadamente a Inglaterra, a França e a Alemanha; 3- Para consolidar e legitimar o regime republicano, trespassado por clivagens sociais e políticas tão profundas que impediam a sua legitimação nacional.
A instabilidade e a violência políticas da I República são factores de ordem interna que- conjuntamente com os de ordem externa- ajudam a explicar o que as duas(2) primeiras razões da intervenção no conflito falham em esclarecer: «a escolha do teatro das operações». Severiano Teixeira argumenta que a entrada de Portugal na guerra é o resultado(para além da questão ibérica) da estratégia radical e intervencionista do Partido Democrático e de uma combinação especifica entre os factores de ordem interna e externa expressa no aproveitamento, para objectivos domésticos, da própria conjuntura internacional: «só uma ameaça externa e uma intervenção militar na guerra em larga escala poderiam justificar o sacrifício de todas as fracturas e facções internas em função do interesse da unidade nacional». Tratava-se da defesa interna e externa da República, conforme o próprio discurso do Partido Democrático. Consolidava-se o regime. Reforçava-se o partido.
E como foi Portugal para a guerra? Desde logo, os ataques alemães verificados em Moçambique em Agosto de 1914 exigiam uma resposta militar portuguesa, que foi efectuada. Poucos meses mais tarde o conflito alastra a Angola, através de uma primeira iniciativa britânica, seguida de uma invasão germânica. Estas são as duas(2) primeiras frentes de guerra do país. Mas nem por isso o estatuto de «neutralidade» dos Portugueses no conflito foi abandonado. E, no entanto, Portugal estava em guerra, ainda que numa zona periférica e não decisiva. Mas a neutralidade irá dar lugar à beligerância.
(...)É exactamente sobre a vida quotidiana dos soldados Portugueses, melhor, do Corpo Expedicionário Português (CEP) nas trincheiras da Flandres que incide o texto de Isabel Pestana Marques, «os Portugueses nas trincheiras : vivências comportamentais». As condições adversas em que os soldados viveram os anos da guerra repercutiram-se no moral do CEP. Para a autora, existe um paralelo entre o nível moral das tropas e o seu êxito na campanha militar: «A existência de alto ou baixo moral nos combatentes decide o resultado das batalhas». Também mas não só. De qualquer forma, sendo característico da primeira guerra mundial o factor «desmobilização psicológica», há que concluir que as difíceis condições de existência dos soldados portugueses nas trincheiras da Flandres contribuíram para a tragédia de L Lys?
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EUGENIA
EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el significado primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su significado.
Santa Eugenia mártir de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.
Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.
Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades!
http://cruzeiro.pt/4.html ; http://cruzeiro.planetaclix.pt/5.html ; http://cruzeiro.planetaclix.pt/6.html ; http://cruzeiro.pt/7.html ; http://cruzeiro.planetaclix.pt/8.html ; http://cruzeiro.pt/9.html ; http://cruzeiro.planetaclix.pt/Lageconcelho.html ; http://cruzeiro.planetaclix.pt/Historial.html ; http://rjn.planetaclix.pt/index.html ; (/1/2/3) ; http://manuelalvesareias.planetaclix.pt/index.html (/1/2/3)
http://HipyReis.planetaclix.pt/index.html (/1/2/3/4/5/6/7/8) ; http://josereis.planetaclix.pt (/reis/j.n.reis/pessoal/1/2/3/4/5/6/7); http://jnreis.tripod.com.br/jnreis .
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