José Nogueira dos Reis
Santa Eugénia
5070-411
2º Ano do Curso Complementar
Português, exame ADOC (Faculdade de Letras no Porto )
Curso de Primeiros socorros Secretaria de Estado da Segurança Social e Prevenção no Trabalho
Curso de Jovem Empresário Agrícola Ministério da Agricultura
Curso de Aquisição de Competências Sócio Profissionais (POEFDS ) Sendo constituído por duas partes: Uma de Formação teórica com duração de 492horas, estando incluídas 120horas de informática, ministradas pelo Exmº Doutor António Mansilha; e a outra, de Formação Prática com duração de 168horas, correspondendo a um estágio, na entidade Junta de Freguesia Stª. Eugénia, que se está a prolongar desde Janeiro até à data. Exercendo as Funções de Toda a Parte Administrativa, Atendimento ao Público, ensaios, debates, levantamentos Sócio Culturais, Patrimoniais, Históricos, Estudos, Planos e Objectivos, requerimentos para todas e quaisquer Repartições(como por ex.: Pedidos de Licença de plantio, reconstituições, certidões de teor, apoio telefónico, contagem de tempo para ex-combatentes, subsídios agrícolas, declaração de transporte de produtos agrícolas, de residência, de posse, de condição económica, de vida, etc. etc.), buscas na Internet. Uma espécie de «Loja do cidadão», mas, com um só «funcionário polivalente», um verdadeiro gabinete de apoio ao munícipe.
Leitor Cobrador
Técnico Classificador de Vinhas
Animação Cultural
Promoção Cultural
Levantamento de Prédios Rústicos
Recenseamento Geral Agrícola
Censos
Previdência Social, direitos, deveres, legislação e novos documentos
Imobiliária
Vindima, transporte, legislação e fiscalização
Formação Autarca Autarcas, Autarquias, Municípios e Munícipes
Formação Autarca Protecção Civil
2 de 1 semana cada 1 Seminário de Vila-Real(Padre Feitor Pinto ), incluía temas como: Historial do Cristianismo e das Religiões mais significativas; Cristianismo, outras religiões e liberdade de culto; Igreja e Estado; O cristão e a sociedade contemporânea; Paz, guerra, direitos universais do homem, Objectores de consciência , solidariedade e mecenato; Idealismo e Materialismo; Cristianismo e Marxismo.
2002
Estágio na Junta de Freguesia de Santa Eugénia
2001
Censos
2000
Leitor de contadores eléctricos EDP(concelho de Alijó, Sabrosa e Murça )
1999
Escriturário Norte Frangos
1998
Vendedor Norte Frangos
1997
Vendedor Monteiro & Filhos
1996
Técnico Classificador de Vinhas (ENDEM, Instituto do vinho e da vinha )
1995
Promotor Cultural Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de StªEugénia
1994
Técnico de Armazém (Exportação ) Moto Meter
1993
Imobiliária - ( Madrid )
1992
Mordomo - ( Madrid )
1991
Barman ( Madrid ); Censos
1
DE 1977 a 1992
Fui Empresário Agrícola, embora, por vezes, acumulasse com outras funções
1987
Recenseamento Geral Agrícola
DE 1984 a 1986
Mediador de Seguros Eagle Star
De 1979 a 1981
Educador de Adultos Ministério da Educação
1973
Levantamento de Propriedades Agrícolas Ministério das Finanças
DE 1972 a 1973
Escriturário Colégio Nossa Senhora da Boavista ( Vila Real )
De 1970 a 1972
Escriturário Casa do Povo de Santa Eugénia
1
Teatro Autor, Co encenador e Actor
Co Fundador do Centro Cultural e Recreativo de StªEugénia
Co Fundador do Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de StªEugénia
Co Fundador do Centro Social de StªEugénia
Direcção da Casa do Povo de StªEugénia
Assembleia
Candidato a Assembleia de Freguesia
Candidato a Assembleia Municipal
Deputado da Assembleia Municipal
de Freguesia
Militante de Partido Político
Sócio dos Bombeiros Voluntários de Alijó
G.D.C.R.StªEugénia
Cento Social
Cooperador do Funcionário/Encarregado do Grémio dos Viniticultores
dos CTT
Estafeta dos CTT ( Carteiro )
Explicador
Participação em Torneios de Damas e Xadrez
Participação na 1ªVinord ( 3º Lugar Canções )
Participação no 1º FITEI ( Festival de Teatro de Expressão Ibérica )
Atleta de Futebol
Membro de Mesas da Assembleia de voto; Inclusive 16/12/2001 e 17/03/2002
Organização de várias excursões:
Santarém
Braga
Castelo Branco
Mirandela
Santiago de Compostela
Membro do Grupo Cristão «Oásis»
Delegado Político
Encontros de Municípios
Participei em várias iniciativas do INATEL
Co Fundador da Associação de ovinos e caprinos de Vila Real e Bragança
1968 Fundei e Redigi um jornal de turma (Gomes Teixeira)
1970 Co Fundador do Jornal menor, «O Plátano»
1974 - Participei Activamente nas campanhas de «Politização»
Escriturário
Toda a Parte Administrativa.
Junta de Freguesia de Santa Eugénia
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Ligações favoritas
h
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http://josereis.tripod.com
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Contactos
.
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http://reis19.tripod.com
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http://josereis.planetaclix.pt
http://rjn.planetaclix.pt
http://cruzeiro.planetaclix.pt
http://manuelalvesareias.planetaclix.pt
http://HipyReis.planetaclix.pt
http://josereis.tripod.com
http://jnreis.tripod.com.br/jnreis/
259646486
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Projectos actuais
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Informações pessoais
José Nogueira Reis
Data de Nascimento: 20/03/1953
Estado civil: Separado
B.I.nº3451368
Habilitações Literárias: 2º Ano do Curso Complementar, mais a Disciplina de Português, no exame A.D.O.C., na Faculdade de Letras
Interesses pessoais
Leitura
Teatro
Informática
Xadrez
Damas
Divertimento
Sociabilização
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José Nogueira dos Reis
O Curriculum Vitae
2º Ano do Curso Complementar
Português, exame ADOC (Faculdade de Letras no Porto )
Curso de Primeiros socorros Secretaria de Estado da Segurança Social e Prevenção no Trabalho
Curso de Jovem Empresário Agrícola Ministério da Agricultura
Curso de Aquisição de Competências Sócio Profissionais (POEFDS ) Sendo constituído por duas partes: Uma de Formação teórica com duração de 492horas, estando incluídas 120horas de informática, ministradas pelo Exmº Doutor António Mansilha; e a outra, de Formação Prática com duração de 168horas, correspondendo a um estágio, na entidade Junta de Freguesia Stª. Eugénia, que se está a prolongar desde Janeiro até à data. Exercendo as Funções de Toda a Parte Administrativa, Atendimento ao Público, ensaios, debates, levantamentos Sócio Culturais, Patrimoniais, Históricos, Estudos, Planos e Objectivos, requerimentos para todas e quaisquer Repartições(como por ex.: Pedidos de Licença de plantio, reconstituições, certidões de teor, apoio telefónico, contagem de tempo para ex-combatentes, subsídios agrícolas, declaração de transporte de produtos agrícolas, de residência, de posse, de condição económica, de vida, etc. etc.), buscas na Internet. Uma espécie de «Loja do cidadão», mas, com um só «funcionário polivalente», um verdadeiro gabinete de apoio ao munícipe.
Leitor Cobrador
Técnico Classificador de Vinhas
Animação Cultural
Promoção Cultural
Levantamento de Prédios Rústicos
Recenseamento Geral Agrícola
Censos
Previdência Social, direitos, deveres, legislação e novos documentos
Imobiliária
Vindima, transporte, legislação e fiscalização
Formação Autarca Autarcas, Autarquias, Municípios e Munícipes
Formação Autarca Protecção Civil
2 de 1 semana cada 1 Seminário de Vila-Real(Padre Feitor Pinto ), incluía temas como: Historial do Cristianismo e das Religiões mais significativas; Cristianismo, outras religiões e liberdade de culto; Igreja e Estado; O cristão e a sociedade contemporânea; Paz, guerra, direitos universais do homem, Objectores de consciência , solidariedade e mecenato; Idealismo e Materialismo; Cristianismo e Marxismo.
2002
Estágio na Junta de Freguesia de Santa Eugénia
2001
Censos
2000
Leitor de contadores eléctricos EDP(concelho de Alijó, Sabrosa e Murça )
1999
Escriturário Norte Frangos
1998
Vendedor Norte Frangos
1997
Vendedor Monteiro & Filhos
1996
Técnico Classificador de Vinhas (ENDEM, Instituto do vinho e da vinha )
1995
Promotor Cultural Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de StªEugénia
1994
Técnico de Armazém (Exportação ) Moto Meter
1993
Imobiliária - ( Madrid )
1992
Mordomo - ( Madrid )
1991
Barman ( Madrid ); Censos
DE 1977 a 1992
Fui Empresário Agrícola, embora, por vezes, acumulasse com outras funções
1987
Recenseamento Geral Agrícola
DE 1984 a 1986
Mediador de Seguros Eagle Star
De 1979 a 1981
Educador de Adultos Ministério da Educação
1973
Levantamento de Propriedades Agrícolas Ministério das Finanças
DE 1972 a 1973
Escriturário Colégio Nossa Senhora da Boavista ( Vila Real )
De 1970 a 1972
Escriturário Casa do Povo de Santa Eugénia
Teatro Autor, Co encenador e Actor
Co Fundador do Centro Cultural e Recreativo de StªEugénia
Co Fundador do Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de StªEugénia
Co Fundador do Centro Social de StªEugénia
Direcção da Casa do Povo de StªEugénia
Assembleia
Candidato a Assembleia de Freguesia
Candidato a Assembleia Municipal
Deputado da Assembleia Municipal
de Freguesia
Militante de Partido Político
Sócio dos Bombeiros Voluntários de Alijó
G.D.C.R.StªEugénia
Cento Social
Cooperador do Funcionário/Encarregado do Grémio dos Viniticultores
dos CTT
Estafeta dos CTT ( Carteiro )
Explicador
Participação em Torneios de Damas e Xadrez
Participação na 1ªVinord ( 3º Lugar Canções )
Participação no 1º FITEI ( Festival de Teatro de Expressão Ibérica )
Atleta de Futebol
Membro de Mesas da Assembleia de voto; Inclusive 16/12/2001 e 17/03/2002
Organização de várias excursões:
Santarém
Braga
Castelo Branco
Mirandela
Santiago de Compostela
Membro do Grupo Cristão «Oásis»
Delegado Político
Encontros de Municípios
Participei em várias iniciativas do INATEL
Co Fundador da Associação de ovinos e caprinos de Vila Real e Bragança
1968 Fundei e Redigi um jornal de turma (Gomes Teixeira)
1970 Co Fundador do Jornal menor, «O Plátano»
1974 - Participei Activamente nas campanhas de «Politização»
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santabarbar@santaeugenia.zzn.com
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José Nogueira Reis
Data de Nascimento: 20/03/1953
Estado civil: Separado
B.I.nº3451368
Habilitações Literárias: 2º Ano do Curso Complementar, mais a Disciplina de Português, no exame A.D.O.C., na Faculdade de Letras
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Última revisão: 16.07.02
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Taking a break from work
José nogueira dos reis - CAEIRO, POETA
IMPOSSÍVEL DE EXISTIR
Fernando Pessoa conseguiu ocultar de muitos dos seus leitores a forte impressão que lhe causou a lei-tura de Nie-tzsche, não obstante as afinidades divergentes entre a sua visão do mundo clássico, e da arte grega, com a perspectiva nie-tzs-cheana. Georg Rudolf Lind su-blinha que o poeta português deve ao filósofo alemão, dentre outros conceitos, a diferencia-ção entre a moral do senhor e a moral do escravo, além da polaridade entre o dionisíaco e o apolíneo . Apesar do caminho seguido nas linhas a partir da-qui traçadas ser divergente do ponto de vista de Lind, quanto a al-guns aspectos importantes, convém citar o estudioso alemão: "Não é de passar por cima o fato de o ideal grego de Pessoa ter um caráter apolíneo, sendo para ele a essência duma ordem universal exemplar e sã, tal como concebera Winckelmann. To-dos os traços dionisía-cos, descobertos por Nietzsche na cultura helênica, são propositadamente descartados por Pessoa, para não pre-judicar a sua idealização dessa cultura. A Grécia de Pes-soa torna-se assim a personificação abstrata de certas re-gras cuja revificação beneficiará a arte moderna. Donde serem Ricardo Reis e Alberto Caeiro poetas apolíneos: Álvaro de Campos, o di-onisíaco de entre os heterônimos, é cuidadosamente apartado por Pessoa do neoclassi-cismo." . Sabemos que a juventude do poeta foi marcada pela leitura sistemática de obras filosóficas, científicas e literárias que caracterizaram o seu ambicioso programa de estudos como au-todidata, especialmente depois que abandonou o Curso Superi-or de Letras, no qual se matri-culou em 1906, após sua vinda de Durban para Lisboa. É por volta de 1912 que Ricardo Reis, com o pa-ganismo e o espírito clássico, se delineia na mente de Pessoa. Caeiro apa-rece um ano e meio depois, entrando triunfalmente no círculo pessoano com a escritura dita automática de "O guardador de rebanhos". Completando a operação dialética tipicamente pes-soana, não estaria o criador dos heterônimos estruturando sob o nome de Caeiro um poeta que pudesse vencer o desafio de se si-tuar para além da classificação nietzscheana? Nem apolíneo nem dionisíaco: o único poeta da nature-za; apenas. Negar radicalmente até a eliminação tudo aquilo que interfere no seu trabalho, é uma estratégia de Pessoa para realizar um diálogo com a cultura livresca ou a tradição intelec-tual, em lugar de aceitar o papel de mero continuador. Assim, Pessoa nega Nietzsche para afirmar Pessoa, na medida em que afirma Nietzsche como alimento da cultura. Esta angústia da influência, na terminologia crítica de Harold Bloom, está explicado numa nota sem data nos cadernos do poeta: "Com quem se pode comparar Caeiro? Com bem pou-cos poetas. Não, diga-se desde logo, com aquele Cesário Verde a quem ele se refere como a um antepas-sado literário, embora uma espécie de antepassado antecipada-mente dege-ne-rado. Ce-sá-rio Verde exerceu sobre Caeiro a espé-cie de in-fluência que pode ser chamada de simplesmente pro-voca-dora de inspiração, sem transmitir qualquer espécie de inspi-ração. Um exemplo fa-mi-liar ao leitor é a verdadeira influência de Chateaubriand sobre Hu-go, homem total-mente diverso, pes-soal, literária e social-men-te." [PR, 127] Depois de pasteurizar a influência de Cesário, ele arre-mata: "Os pouquíssimos poetas com quem Caeiro pode ser com-parado, ou por simplesmente fazer ou poder fazer que lem-bre-mos deles, ou por se poder conceber que haja sido influen-ciado por eles, quer pensemos nisto se-riamente ou não, são Whitman, Francis Jammes e Tei-xeira de Pascoaes." [PR, 128] Mesmo assim, a possível influência destes autores seria sentida por oposição, com exceção, talvez, do pri-meiro: "As-se-me-lha-se mais a Whitman. Assemelha-se a Francis Jammes em alguns pontos secundários. Lembra-nos fortemente Pasco-aes, porque sendo sua atitude para com a Natureza, essencial-mente metafísica, naturalística e pode-se mesmo chamar uma atitude absorta, como é a de Pascoaes, contudo é tudo isso in-ver-sa-men-te ao que Pascoaes é do mesmo modo." [PR, 128] Absorvendo Nietzsche, como absorve toda expe-riência lida e vivida, Pessoa destrói um mundo organi-zado para erguer os alicerces do seu próprio mundo fortemente sedimentado pelos materiais recolhidos. Alberto Caeiro bem pode ser visto como um poeta cria-do com o objetivo de superar a polaridade entre Apolo e Dio-nísio, desfazendo a esquemática classificação dos criadores como apolíneos ou dionisíacos. Não esque-çamos que Pessoa esboçava uma teoria de inspiração clássica, segundo a qual a arte residiria essencialmente no equilíbrio. Assim, a consciência apolínea e o arrebata-mento dionisíaco só têm existência en-quanto elementos estruturais interdependentes. Quanto maior a emoção, maior terá que ser a razão; quanto penetrante a sensi-bili-dade, mais arguta a inteligência; quanto mais forte o turbi-lhão destruidor, maior terá que ser o poder de cons-trução --- é o que Pessoa repete de forma diversa. Apolo e Dionísio, na versão classificatória de Nietzsche, servem de pontos cardeais a Pessoa; mas sua caminhada pela floresta do alheamento toma outros ru-mos e atalhos que dis-pensam a direção indicada. "Exigir de sensibilidades como as nossas, sobre que pesam, por herança, tantos séculos de tantas coisas, que sintam e portanto se exprimam com a limpidez, e a inocência de sentidos, de Safo ou de Anacreonte, nem é legíti-mo, nem razoável." [PR, 246] Tal observação de Pessoa dá conta não só do seu processo de refatura da tradição como lança luzes sobre a impossibilidade do projeto de um poeta como Caeiro fora da concepção heteronímica; con-cepção esta onde um novo mundo é criado para preservar a inocência de um novo tipo de poeta. Similar processo fágico, não mais sobre um autor mas sobre toda uma tradição, é o do tratamento impes-soal dado à lí-rica, através do texto e da fragmentação heteronímica. A escri-tura pessoana representa uma reto-mada crítica da divisão tripar-tida entre o lírico, o épico e o dramático, devorando e digerindo a classificação secu-lar. Através do fenômeno da despersonaliza-ção, que não é somente seu, mas da modernidade, Pessoa, im-pondo um traço reconhecidamente pessoal à despersonalização, nega a característica mais evidente do gênero lírico: a expressão do eu. Migrando do território da subjetividade, onde se for-mou, a lírica se afirma como o lugar do outro. É o que Pessoa chama de dramatização da emoção, exigindo do poeta lírico a despersonalização do dramático e a al-teridade coletiva do épico: "Por dramatização da emoção entendo o despir a emoção de tudo quanto é acidental e pessoal, tornando-a abstrata huma-na." [PR, 294] Ao rejeitar a exigência de sinceridade como ponto de partida da substância lírica, Pessoa insiste no fingi-mento como essência da arte, o que, de certo modo re-toma a imitação de que fala a Poética de Aristóteles. Sentir na pessoa de outro e es-crever dramaticamente é como o criador dos heterônimos des-creve o seu processo poético, sepultando a possibilidade de identificação do gênero lírico com a expressão do eu, e tornan-do menos exclusiva a relação do épico com a moderna ficção. O texto lírico é realização de um poeta dramático, assim como po-esia é ficção. Os conceitos clássicos, que até então davam conta dos traços definidores do lírico, do épico e do dramático, são postos em crise, perante a quebra de barreiras entre suas diferenças constituintes. A produção de um texto que reclama a interação dos antigos elementos delimita-dores, como funções de uma nova unidade estrutural, só poderia apagar a distinção tríplice, que serviu de preceito a séculos de tradição. Traços definidores da tripartição clássica passam a ser constituintes da poesia mo-derna, propondo, desde a teoria dos gêneros que é reduzida a um valor puramente histórico, situado e datado uma outra teoria da criação literária. |
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What a job!
José Nogueira dos Reis, pretende divulgar actividades, acontecimentos, eventos e outros assuntos, que, não sendo promovidos por ele, são de interesse para o mundo do ensino e cultura em geral.
Sabia que ...
José Nogueira dos Reis informa:
Fundação Humberto Delgado http://www.humbertodelgado.pt/ Av. Dq. D'Ávila, 137, 8.º 1050 - 081 Lisboa Tel.: 21 315 77 16 Fax: 21 315 77 17
Museu do Chiado
Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea Rua Serpa Pinto, 4 / 1200-444 Lisboa. tel: 213432148 fax: 213432151 e.mail: mchiado@ipmuseus.pt
Consulte o documento lupi_press_release_200202.rtf para mais informações
2002/02/21
Vai realizar-se em Paris, a 27 e 28 de Setembro, a II Conferência Internacional CPHC, sob o tema "O Estado Novo Português: os Anos Finais". É organizada pelo CPHRC, em colaboração com o Centro Cultural Calouste Gulbenkian e conta com a participação de conferencistas de Portugal, França, Reino Unido e Estados Unidos. Para mais informações consultar: http://www.cphrc.org.uk/
2002/02/14
O Museu Nacional Soares dos Reis iniciou as Manhãs dos Professores e Educadores. Nas primeiras 5as feiras de cada mês poderão esclarecer dúvidas, planear visitas e contribuir com sugestões - o desafio é: descobrir com o próprio olhar.
2002/02/14
A Revista de História Económica e Social (RHES), cuja primeira série se começou a publicar em 1978 e terminou em 1989, retomou há pouco a sua publicação. O primeiro número da segunda série já se encontra publicado e distribuído pela Âncora Editora. Tratando-se de uma Revista que marcou a historiografia portuguesa nas últimas décadas, um grupo de investigadores de diversas universidades e centros de investigação do país, conduzido pelo Professor Vitorino Magalhães Godinho, entendeu que seria oportuno voltar a publicá-la mantendo o título original, mas introduzindo algumas alterações de estrutura e de imagem gráfica. A RHES terá uma periodicidade de edição semestral. Os associados da APH interessados em assinar a RHES poderão fazê-lo para o endereço abaixo indicado:
a/c de Virgínia Caldeira
Âncora Editora
Av. Infante Santo, nº 52, 3º esq.
1350-179 Lisboa
Tel. 21 3951221
Ou, em alternativa, para:
agarrido@sonata.fe.uc.pt
Para os sócios da APH o preço da assinatura anual é de vinte e dois euros e cinquenta cêntimos (valor com 10% de desconto e despesas de correio suportadas pela Âncora Editora).
2002/02/14
O Instituto de Inovação Educacional está a promover o Concurso Pedro Nunes, o Ser e o Saber . O objectivo do concurso é o desenvolvimento de projectos pedagógicos por escolas e/ou por turmas, que incidam sobre criações e desenvolvimentos científicos presentes na obra deste ilustre matemático e cosmógrafo português do século XVI. Serão condições de apreciação: a integração do trabalho no currículo escolar, a qualidade e correcção dos conteúdos e a qualidade dos produtos elaborados pelos alunos. O concurso, que decorrerá ao longo do ano 2002, é dirigido a todos os níveis de ensino: ensinos básicos, secundário, profissional e ensino superior (formação inicial de professores). São também desejáveis projectos que incluam parcerias de escolas de diferentes níveis de ensino. Mediante as propostas apresentadas, o IIE disponibilizará (facultativamente) a cada projecto um interlocutor que poderá propor informação relevante sobre a obra de Pedro Nunes. As datas relativas ao funcionamento do concurso são:
· Janeiro e Fevereiro - Apresentação de propostas de projecto
· 15 de Outubro - Data limite para apresentação dos projectos
· 15 Outubro a 20 Novembro - Apreciação dos produtos e divulgação dos resultados
· 2 a 6 de Dezembro - Cerimónia de entrega dos prémios
Divulgue esta informação! Contacte-nos: concurso.pedronunes@iie.min-edu.pt ou http://www.iie.min-edu.pt/ ou tel: 213895200
2001/11/23
2001/10/13
Na página da Universidade Católica Portuguesa pode encontrar infromação sobre a Pós-Graduação em Estudos Orientais Gerais - História e Culturas da Ásia e Regiões Adjacentes. www.ucp.pt/ieo/ieo.htm
2001/09/27
Estão disponíveis folhetos para o Ensino Básico sobre "Euro", "Segurança Alimentar" e "Direitos e Deveres dos Consumidores" em www.ic.pt/redeec.htm
2001/07/06
A Cia. de Artes Costume Carioca tem online (http://geocities.com/costumecarioca) oficinas de artes com ideias muito interessantes no âmbito dos recursos educativos.
O Projecto Promoção da Educação Inclusiva é um projecto que visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento das práticas de ensino-aprendizagem na sala de aula que permitam dar respostas a todos os alunos. http://www.iie.min-edu.pt/proj/inclusivas/index.htm
2001/03/03
A rede de Escolas myEurope é agora um grupo de 500 escolas. Com os seus próprios ambientes de trabalho, ferramnetas e actividades. Podem apresentar projectos. Visite o site e o activo fórum para encontrar parceiros. http://www.en.eun.org/myeurope/myeurope-schools/index.html
Pode subscrever a NEWSLETTER PARA OS PROFESSORES DA EUROPEAN SCHOOLNET em http://www.eun.org/newsletter ou enviando um email para brigitte.parry@eun.org
O clube dos Inventores é uma actividade do programa Internet na Escola que pretende aproximar os alunos do mundo da escrita www.uarte.mct.pt/activ/inventores
Gabriella Cantarini é uma professora italiana que procura parceiros europeus para desenvolver projectos de História no âmbito do Programa Comenius. Está também a recolher informações sobre os livros de História e a sua utilização: g.cantarini@aesinet.it
2000/12/28
O CAM - Centro de Arte Moderna da Gulbenkian - desenvolve regularmente programas educativos que contemplam, entre outras iniciativas, visitas guiadas às suas exposições. Marcações: Tel.:217823474/217823483.
2000/12/28
O Serviço Educativo do Pavilhão de Macau organiza visitas de estudo para grupos de alunos acompanhados por professores. Mais informações http://www.fundacaocasamacau.pt/
MEDIAÇÃO COMO FORMA DE GERIR CONFLITOS - A Universidade Aberta criou o GESPOSIT, projecto que visa a gestão positiva de conflitos entre os jovens através da mediação. Esta experiência-piloto em Portugal vai desenvolver-se em 3 escolas. Será dada formação adequada aos jovens mediadores voluntários que serão responsáveis pelos gabinetes de apoio nas escolas. Estes irão ter um papel imparcial na mediação, procurando apenas apurar factos, ajudar pelo diálogo na resolução de problemas, não fazer juízos de valor ou dar qualquer sugestão. 25 professores também receberam formação nesta área para poderem ajudar os futuros alunos mediadores.
A investigadora brasileira Anelise Domingues solicita um intercâmbio com professores portugueses para responderem a um Inquérito sobre o uso da Internet como ferramenta para o ensino da História. Contacto: ane.domingues@ig.com.br
A historiadora brasileira Carlota Boto publicou a sua tese de doutoramento sobre a "História das Representações e das Práticas da Escola Primária em Portugal no Século XIX" e gostaria de contactar professores de História portugueses interessados pela mesma área de investigação. Contacto: botocarlota@mackenzie.com.br
A FCCN, a Telecel e a Sun Microsystems oferecem gratuitamente a professores e alunos uma caixa de correio electrónico. Veja e inscreva-se em http://www.megamail.pt/
A Faculdade de Letras do Porto vai lançar este ano o Curso de Estudos Pós-graduados em História Medieval e do Renascimento com vista à obtenção do grau de Mestre e de Doutor. Mais informações: Maria Cristina Cunha - mcunha@letras.up.pt ou telef. 22 609 16 02.
O Projecto "Aproximar" tem vindo a desenvolver um trabalho interessante no domínio das novas tecnologias de informação e comunicação com crianças do Jardim de infância e de escolas primárias na Região do Norte Alentejano. Para mais informações, contacte fjpacheco@mail.telepac.pt
Pode visitar os sites do Centro de Documentação Maurício Tragtenberg e do Espaço Académico e assinar o boletim periódico, onde pode encontrar assuntos nas áreas da história, educação, sociedade, sociologia, psicanálise, etc http://www.nobel.com.br/cdmt http://www.espacoacademico.com.br/
Se se interessa pela avaliação das publicações científicas na área da História pode visitar o site http://www.uepg.br/anpuh/gteditores e participar no fórum de discussão.
Alguns professores de Utebo, Zaragoza, Espanha, estão interessados em estabelecer um intercâmbio com alunos e escolas primárias portuguesas. Contactar Manuel Castellhano Roig casnav@teleline.es
Se o tema "PROTECÇÃO DE MENORES E RESPONSABILDADE NA INTERNET" lhe interessa, consulte http://www.sitiodosmiudos.pt/
Existem novos sites importantes para colaboração e parcerias entre professores http://www.en.eun.org/projects/
Está já disponível uma nova infraestrutura de recursos educativos europeus http://etb.eun.org/ Para ter acesso a esta infraestrutura deverá inscrever-se em etb-news-subscribe@listserv.eun.org
O projecto MyEurope pretende trabalhar sobre a cidadania europeia, a diversidade cultural e a mobilidade dos jovens europeus. Para transformar a sua escola numa Escola MyEurope visite http://myeurope.eun.org/
Pode conhecer a Europa em http://www.en.eun.org/myeurope/MyEurope2/kaleido_map2view.htm e apresentar a sua aldeia ou cidade ao mundo em http://www.en.eun.org/myeurope/MyEurope2/kaleido_map2sub.htm
Pode aceder a dossiers pedagógicos sobre as diferenças e as semelhanças entre o oriente e o ocidente contactando Marianne FAUCONNIER ipsma.p@brutele.be
o Projecto Europaul está já no terceiro ano. Publica as páginas web e as mensagens dos seus alunos. verifique em http://www.ac-versailles.fr/etabliss/plapie/ e contacte Jean.Pierre.Gross@ac-versailles.fr
O Projecto "Teddy Bear" promove a troca e a partilha de experiências entre crianças de 5 a 16 anos. Consulte http://www.iearn.org.au/tbear ou por email mwells@iearn.org.au
Para aprender e ensinar não deixe de visitar as exposições patentes no Museu das Ciências em Londres em http://www.sciencemuseum.org.uk/education onde pode adquirir um guia (gratuitamente).
Para aceder a fichas pedagógicas interdisciplinares pode contactar com o Adolf Grimme Institut Eduard-Weitsch-Weg 25, D-45768 Marl koptyug@sch130.nsc.ru
Para saber tudo sobre Conferências e actividades que se vão realizando por toda a Europa pode ver http://www.eun.org/events/
O projecto guardiões do milénio difunde um dos maiores webcasts de sempre! Está a organizar jogos para mais de cerca de 500 crianças de 139 países, propõe actividades interactivas e informa sobre várias actividades e acontecimentos. Para saber mais contacte vickibeth@aol.com ou visite http://www.theguardians.com/
Se se interessa pelos temas Cultura e Cidadania, Educação, Psicanálise e Sociedade e Política e Sociedade consulte http://www.espacoacademico.com.br/
Se gosta de jazz, veja "Jazz com a Internet na Escola" em http://www.uarte.mct.pt/activ/jazz/terceirasessao.asp
Se se interessa pelo estudo da emigração europeia para os EUA veja: http://www.spartacus.schoolnet.co.uk/EUimmigrants.htm
O EUN é um Centro de Conhecimento Europeu que se dedica à investigação sobre educação baseada nas TIC na Europa. http://www.eun.org/menu/innovation/index.html
A ETB é a infraestrutura de recursos educacionais baseados na Web para as escolas na Europa da Eurpean Schoolnet, que liga Centros de Recursos nacionais, locais ou especializados já existentes, encorajando também novas publicações online. http://eun.org/
O professor-online oferece materiais, planificações de unidades temáticas. Projectos, planos de aula, fóruns de discussão e exercícios para o ensino da História. http://lehrer-online.de/dyn/211065.htm
A História da União Europeia em 11 línguas oficiais, as instituições, as actividades e realizações da União podem ser consultadas em http://europa.eu.int/abc/history/index_en.htm
Pode obter informações, citações, imagens, vídeos e gravações sobre Mahatma Ghandi em http://www.indiagov.org/Ghandi/intro.htm
Se se interessa sobre a História do Império Romano não deixe de consultar http://www.capitolium.org/index.htm
Pode divulgar as suas actividades, projectos a desenvolver nas escolas e/ou com professores, pedidos de parceria, etc., na European Schoolnet. Basta enviar para brigitteparry@eun.org
Pode participar no Fórum de discussão on line sobre temas de História Medieval. Basta inscrever-se em:
pem-subscribe@egroups.com
e consultar a homepage da Univ.Fed. do Rio de Janeiro em:
http://www-ifcs.ufrj.br/~pem
Pode enviar os seus trabalhos para publicação na Revista Pós-História da Universidade Estadual Paulista. Mais informações:
revista.pos-historia@assis.unesp.br
Pode participar na Revista TOPOI, a nova Revista de História do Departamento de História Social da Universidade do Rio de Janeiro. Mais informações:
ppghis@ifcs.ufrj.br
Se se interessa pelo ensino da Filosofia pode consultar uma Página interessante com relevo para os trabalhos dos alunos.
http://www.terravista.pt/ancora/2254
Existe uma nova geração de programas de apoio à aquisição de competências no domínio da educação e da formação a nível internacional: SOCRATES, LEONARDO DA VINCI, JUVENTUDE e TEMPUSIII. Para mais Informações contacte o Ministério da Educação, Gabinete de Assuntos Europeus e Relações internacionais (GAERI) na
Av. 5 de Outubro, 107, P 1069-018 Lisboa codex
Ou por email para:
megalvao@min-edu.pt ou georgina.esteves@min-edu.pt
Ou pode ainda consultar:
http://europa.eu.int/comm/education/socrates.html
Existe um novo jornal para comunicações na área da aprendizagem e do ensino da História. Pode enviar os seus artigos, ao cuidado de Jon Nichol, para:
History Education Center, School of Education, University of Exeter EXETER - EX1 2LU - UK
ou por email para
J.B.Vass@ex.ac.uk
ESCA (Espaço para a Saúde da Criança e do Adolescente) está a promover sessões semanais de aconselhamento e discussão às sextas feiras, das 18 às 20 horas.Os próximos temas: Toxicodependência: uma intervenção possível e Motivação e aprendizagem. Para mais informações:
http://planeta.clix.pt/esca
No âmbito da Virtual School, estão a decorrer vários projectos do maior interesse para alunos e professores portugueses. Destacamos um exemplo:
As vozes do passado: Europa 1935 - 50. O objectivo é construir uma base de dados com as declarações de testemunhas oculares que tenham vivido entre 1935 e 1950. O material terá como base as entrevistas feitas pelos jovens às pessoas que assistiram ou viveram determinados eventos e momentos. Depois os resultados serão classificados em categorias. Esta classificação pode tornar-se preciosa (por exemplo - Alemanha: 1946 - Comida, racionamento.) e utilizada como recurso por estudantes de todo o mundo. É uma forma de preservar testemunhos orais que de outra forma se podem perder para sempre. É uma oportunidade para levar, mais uma vez, Portugal ao mundo... Não deixe de participar!
A ANPUH-Associação Nacional de Professores Universitários de História do Brasil em colaboração com a SBPC promoveu um Fórum on-line sobre Directrizes e Parâmetros Curriculares em:
http://www.sbpcnet.org.br/
A Revista História Social da Associação Nacional de Professores Universitários de História do Brasil recebe artigos para publicação.
Mais informações para:
anpuhr@onda.com.br
hsocial@hotmail.com
O Instituto Cultural Azevedo Vianna no Rio de Janeiro, Brasil, está interessado em estabelecer intercâmbio com alunos das escolas portuguesas no âmbito do Projecto "Brasil 500 Anos/Navegar é preciso, pela Internet".
Contactos através do endereços:
email: adelaide.maio@mailbr.com.br
www: http://www.icav.com.br/
A Editorial Minerva vai publicar um livro sobre a Educação em Portugal, da autoria de Carlos Marques e Miguel Luz, com um título muito sugestivo: "Mambos Pedagógicos ou a paixão da docência".
Saiba mais informações sobre outros eventos em:
www.viatecla.pt/minerva
http://www.terravista%20.pt/portosanto/3932
www.terravista.pt/portosanto/2933
Pode participar num Fórum de discussão sobre História Regional em:
http://www.uepg.br/rhr/rhr00.htm
A Mediateca do Século XX constitui uma ferramenta didáctica indispensável para o ensino da História. A obra percorre os últimos cem anos através das imagens, dos sons e dos testemunhos que este período nos deixou. Editada pela Lexicultural, sob a supervisão científica do Dr. António Reis, a Mediateca reúne uma vasta equipa de historiadores portugueses e estrangeiros.
Veja toda a informação sobre a Mediateca@online em:
http://www3.portugalnet.pt/lexi/sec_mediateca.asp?cod_seccao=3329
A Editora da Universidade Católica de Goiás do Brasil acaba de publicar a obra "Revolução e Contra-Revolução em França", "Movimento Sindical Brasileiro de 1974 a 1994", "Comuna de Paris" e "Concepções e formação do Estado brasileiro" do Professor Sílvio Costa.
Informações e pedidos para: livraria@anitagaribaldi.com.br
A EDIÇÕES LOYOLA, S. Paulo, editou "ORALIDADE, TEXTO E HISTÓRIA: Para ler a História Oral", da autoria de Alberto Lins Caldas, um livro de 132 páginas, com o formato de 14x21 cm. A sua temática interessa às áreas da História, Sociologia, Antropologia, Filosofia, Literatura, etc.
José nogueira dos reis
Este senhor, é um autodidacta, um ser humano de uma elevadíssima filantropia, possui algumas habilitações escolares, ou académicas, uma razoável formação profissional, um enorme variedade de funções no capitulo de outras actividades, uma média formação especifica e uma grande experiência profissional. Homem de um elevado gosto pelos «saberes», considerado pelos demais detentor de um Q.I. para além da média - culta, conjunto este que lhe permitem resolver com desenvoltura a maior parte das situações de vida, e, falar com grande à-vontade de qualquer tema. para se saber um pouco mais deste senhor, aconselha-se a darem uma vista de olhos pelos seus sites:
http://nogueirareis.tripod.com
http://nogueirareis.tripod.com/alijo
http://nogueirareis.tripod.com/santaeugenia
http://reis19.tripod.com
http://reis19.tripod.com/jnr
http://reis19.tripod.com/rnj
http://reis19.tripod.com/reis19
http://HipyReis.tripod.com
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http://jose727.tripod.com
http://jose727.tripod.com/TituloPrincipal
http://santaeugenia.tripod.com
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http://juntafreguesia.tripod.com
http://sportingvila-real.tripod.com
http://sporting9.tripod.com
http://jnreis.tripod.com.br/jnreis
http://josereis.planetaclix.pt(/1/2/3/4/5/6/7)(/J.N.Reis/Pessoal/Reis
http://rjn.planetaclix.pt/index.html (/1/2/3)
http://manuelalvesareias.planetaclix.pt/index.html (/1/2/3)
http://cruzeiro.planetaclix.pt (/1/2/3/4/5/6/7/8/9)(/Lageconcelho/Historia)
http://HipyReis.planetaclix.pt/index.html(/1/2/3/4/5/6/7)
http://sportingsantaeugenia.tripod.com
Santa Eugénia
5070-411
Ciências auxiliares da História.
Alegoria à História
1. Noções gerais
CONCEITO.
O objecto das ciências auxiliares da História é todo e qualquer indício dos actos e condições de vida dos homens no passado. Em comparação com a ciência histórica em geral, as ciências auxiliares da História ocupam, de acordo com o seu objecto, posição secundária. Há quem tenha tentado substituir este conceito de ciências auxiliares pelo de ciências básicas, pois que o conhecimento histórico só é possível a partir dos vestígios que nos ficam dos tempos antigos ou seja a partir das fontes. este conceito de ciências básicas da História acentua a sua importância como parte essencial da História e não como "auxiliares" que a História poderia eventualmente dispensar.
Às ciências básicas da História cabe, não o ocuparem-se do material histórico por ele próprio, mas sim ordenar esse material - em si mesmo sem vida -, descobrir novas fontes com base nas quais se possam deduzir novas certezas históricas.
ESTRUTURA.
Como ciências das fontes do conhecimento histórico, todas as ciências auxiliares, e portanto também as fontes, podem distribuir-se por três grupos, conforme dizem respeito a textos, a objectos ou a factos.
TEXTOS (Fontes escritas).
A decifração e ordenação dos escritos antigos compete em geral à paleografia. De acordo com a distribuição dos textos segundo a sua forma externa surgem a papirologia, a epigrafia, a codicologia. Igualmente se podem distribuir as várias fontes de acordo com a sua forma interna. Assim, a diplomática ocupa-se há já longo tempo dos documentos; de constituição recentíssima é a chamada "publicística histórica", que não se apresenta ainda sistematicamente organizada.
OBJECTOS.
A moedas, os selos e os brasões são há séculos objecto da numismática, da esfragísitica e da heráldica. Por outro lado, os monumentos jurídicos, entre eles muito particularmente os símbolos de soberania, só recentemente foram considerados fontes históricas; correspondem-lhe respectivamente a arqueologia do direito e a insignologia.
Poderão igualmente ser consideradas ciências auxiliares o estudo do vestuário, da alimentação, da casa, dos divertimentos, etc., que constituem capítulos da chamada "vida quotidiana.
Por seu lado, a iconografia começa a debruçar-se sobre as obras de arte, encarando-as como fontes históricas. O ambiente físico e humano, na sua interacção, constitui, por seu vez, objecto de estudo da geografia histórica.
FACTOS OU CIRCUNSTÂNCIAS (-> Fontes, generalidades).
Em primeiro lugar, não são objecto das ciências históricas, mas sim das ciências sistemáticas: a jurisprudência e a teologia ocupam-se das instituições, a sociologia e a etnologia dos costumes e do comportamento dos povos, a economia política dos vários aspectos económicos, a filologia dos idiomas, e assim por diante. É evidente que o conhecimento abrangido por todos estes campos do saber não só é útil como muitas vezes indispensável à boa compreensão dos fenómenos do passado. Deste modo as ciências sistemáticas, principalmente as suas disciplinas históricas (História do Direito, História da Igreja, História das Línguas, História Social, História Económica, etc.), são também ciências auxiliares da História. Os que a elas se dedicam debruçam-se sobre as mesmas fontes que os historiadores, encarando-as embora de perspectiva diferente perspectiva que deriva da sistemática da sua ciência própria.
De maior amplitude dentro das ciências auxiliares da História são a cronologia e a metrologia. Correspondendo embora a determinados grupos de fontes (aos calendários e padrões antigos), o certo é que a sua verdadeira tarefa não consiste apenas na exploração desses elementos, mas sim em reconstituir a estrutura métrica por meio da qual no passado os homens dividiam o tempo e o espaço. Indirectamente a cronologia e a metrologia esclarecem muitos problemas de outras fontes.
Cabe mencionar também a genealogia, cujo objecto não é determinado grupo de fontes (as velhas árvores genealógicas), mas o próprio homem. Não se esgota na comprovação de descendências, sendo actualmente praticada, ao mesmo tempo, como estudo de pessoas e de populações, e em certos casos até como antropologia. Por isso se torna tão evidente na genealogia a ligação entre as ciências auxiliares da História e a própria História no seu sentido geral. <P
HISTÓRIA.
Entre as ciências auxiliares da História, algumas há de longa tradição, que remonta até à Antiguidade (genealogia) ou à Idade Média (heráldica) A paleografia, a diplomática, com a esfragística e a cronologia, foram fundadas pelo beneditino francês Jean Mabillon (1642-1707), «não sendo certamente por acaso» que a sua actividade «coincide com o desabrochar das ciências exactas» (Largiader). Essas ciências propunham-se todavia, de início, finalidade imediata, nomeadamente jurídica, como fosse a prova de certos direitos em relação a determinado objecto ou a determinada qualidade permanente. Com precursores no século XVIII, estas disciplinas jurídicas foram pela primeira vez denominadas «ciências auxiliares da História» em 1802 por J. G. Fessmaier, ao mesmo tempo que - e não se trata novamente de acaso - se perdiam muitas das reivindicações jurídicas que com a sua ajuda se tinham fundamentado (Constituição da Confederação do Reno).
Assim, estas disciplinas ganharam novo sentido; em vez de servirem a provas jurídicas, enriquecem agora o conhecimento histórico.
Ao seu dispor encontra-se, como é natural, número imenso de fontes. Verificou-se no século XIX graças a figuras como Theodor v. Sickel (1826-1908), Julius Ficker (1828-1902) e L. v. Traube (1861-1907) extraordinário desenvolvimento das ciências auxiliares da História, a que logo após a primeira guerra mundial se seguiu certo desinteresse, ainda que não total, visto ter-se assistido à formação de algumas novas ciências auxiliares. E. Bernheim definiu as ciências auxiliares como disciplinas «necessárias ao uso diário de quem trabalha em especialização histórica». Assim, por exemplo, a papirologia e a geografia histórica, como a recentíssima publicistica histórica, que se acha apenas esboçada, têm hoje para a investigação valor prático superior ao da heráldica ou da esfragística. Apesar disso, como muito bem salientou Brandt, o velho cânone das ciências auxiliares pouco se modificou em relação ao que era no século XVIII. Este desencontro entre a teoria e a prática a par da já mencionada passagem de finalidade a meio esclarece por que motivo as ciências auxiliares da História, longe de. despertarem interesse, têm sido consideradas como expoente máximo de erudição num sentido pejorativo. A prova irrefutável de que são no entanto a verdadeira base da História está no extraordinário alargamento dos seus métodos e no número cada vez maior de fontes que abrangem.
História Enciclopédia Meridiano // Fischer, vol. 3 págs. 52 a 56
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