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José Nogueira dos Reis - CRONOLOGIA DA PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA NAPRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. A DEFESA DAS COLÓNIAS DE ÁFRICA, DE 1916 A 1920 1914 18 de AgostoÉ decidida a organização de uma expedição militar com destino a Angola e a Moçambique.25 de AgostoEm Moçambique dá-se o primeiro incidente de fronteira, com o ataque alemão ao posto fronteiriço de Maziúa, na fronteira do Rovuma, tendo sido morto o chefe do posto e sendo incendiado o posto e as palhotas vizinhas. 11 de SetembroPartida de Lisboa de uma expedição militar, comandada pelo tenente-coronel Alves Roçadas, com destino a Angola. Partida do corpo expedicionário para Moçambique, comandado pelo tenente-coronel Massano de Amorim. 1 de OutubroAs forças expedicionárias do comando de Alves Roçadas desembarcam em Moçamedes, no Sul de Angola. A força era composta de 1 batalhão de infantaria, 1 pelotão de metralhadoras, 1 bateria de artilharia e 1 esquadrão de cavalaria. 19 de OutubroIncidente de fronteira em Naulila, no sul de Angola. São mortos três alemães, parte de uma missão, que tinha entrado na província sem autorização, e acampado na margem esquerda do Cunene, mas já no território da província. 22 de OutubroAs forças expedicionárias de Alves Roçadas e forças provinciais acabam a sua concentração em Lubango, no planalto de Moçamedes, preparando a defesa do sul de Angola contra quaisquer investidas de tropas vinda da África Alemã do Sudoeste. 30 de OutubroMassacre de Cuangar. O posto português de Cuangar, na margem esquerda do rio Cubango, no Sul de Angola, é atacado por alemães armados de metralhadoras. São mortos dois oficiais, um sargento, cinco soldados europeus e treze africanos, o comerciante Sousa Machado e uma mulher, num total de 22 pessoas. 31 de OutubroAlves Roçadas determina a organização das chamadas Forças em operações ao Sul de Angola, com as forças expedicionárias e forças da província. 1 de NovembroA primeira expedição portuguesa para Moçambique desembarca em Porto Amélia, no norte da colónia. Era com..b..

 

 

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CRONOLOGIA DA PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA NA
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.

A DEFESA DAS COLÓNIAS DE ÁFRICA, DE 1916 A 1920

 

1914

18 de Agosto

É decidida a organização de uma expedição militar com destino a Angola e a Moçambique.

25 de Agosto

Em Moçambique dá-se o primeiro incidente de fronteira, com o ataque alemão ao posto fronteiriço de Maziúa, na fronteira do Rovuma, tendo sido morto o chefe do posto e sendo incendiado o posto e as palhotas vizinhas.

11 de Setembro

Partida de Lisboa de uma expedição militar, comandada pelo tenente-coronel Alves Roçadas, com destino a Angola. 

 

Partida do corpo expedicionário para Moçambique, comandado pelo tenente-coronel Massano de Amorim.

1 de Outubro

As forças expedicionárias do comando de Alves Roçadas desembarcam em Moçamedes, no Sul de Angola. A força era composta de 1 batalhão de infantaria, 1 pelotão de metralhadoras, 1 bateria de artilharia e 1 esquadrão de cavalaria. 

19 de Outubro

Incidente de fronteira em Naulila, no sul de Angola. São mortos três alemães, parte de uma missão, que tinha entrado na província sem autorização, e acampado na margem esquerda do Cunene, mas já no território da província.

22 de Outubro

As forças expedicionárias de Alves Roçadas e forças provinciais acabam a sua concentração em Lubango, no planalto de Moçamedes, preparando a defesa do sul de Angola contra quaisquer investidas de tropas vinda da África Alemã do Sudoeste.

30 de Outubro

Massacre de Cuangar. O posto português de Cuangar, na margem esquerda do rio Cubango, no Sul de Angola, é atacado por alemães armados de metralhadoras. São mortos dois oficiais, um sargento, cinco soldados europeus e treze africanos, o comerciante Sousa Machado e uma mulher, num total de 22 pessoas.

31 de Outubro

Alves Roçadas determina a organização das chamadas Forças em operações ao Sul de Angola, com as forças expedicionárias e forças da província.

1 de Novembro

A primeira expedição portuguesa para Moçambique desembarca em Porto Amélia, no norte da colónia. Era composta por 1 batalhão, 1 bateria e 1 esquadrão.

2 de Novembro

Uma tentativa de desembarque de forças militares britânicas, vindas da Índia, em Tanga, no norte da África Oriental Alemã, é repelida, sofrendo a força invasora pesadas baixas.

5 de Novembro

Forças militares de reforço da guarnição portuguesa em Angola partem de Lisboa, comandadas pelo capitão-tenente Coriolano da Costa, devido aos incidentes acontecidos com tropas alemãs na fronteira.

12 e 13 de Dezembro

Encontros entre patrulhas portuguesas e alemãs, no Sul de Angola, com  troca de tiros.

17 de Dezembro

Forças alemãs, sob o comando do major Frank, acampam nas margens do Cunene. 

18 de Dezembro

Combate de Naulila. As forças alemãs atacam as portuguesas obrigando-as a retirar, em direcção a Humbe, no Sul de Angola. Morrem 3 oficiais e 66 sargentos e soldados.

19 de Dezembro

As forças portuguesas abandonam Humbe, depois do paiol do Forte Roçadas ter explodido. Retiram mais para norte, para Gambos, com intenção de defender Lubango, no Sul de Angola.

 

Motivados pelos combates entre forças europeias, as populações africanas da Huíla, no Sul de Angola, revoltam-se. São dirigidas pelo soba Mandume, da terra Cuanhama.

1915

3 de Fevereiro

Mais expedições militares partem para Angola, para fazer frente ao ataque das forças alemãs, vindas da África Alemã do Sudoeste.

21 de Março

O General Pereira d'Eça, novo governador de Angola e comandante das forças expedicionárias, nomeado pelo governo ditatorial de Pimenta de Castro, chega a Luanda, capital da província, substituindo o general Norton de Matos..

Junho

O governador de Moçambique informa o tenente-coronel Amorim de que o governo português pretendia que se reocupasse Quionga, ocupada pelos alemães em 1894, e se invadisse o território da África Oriental Alemã.

7 de Julho

As forças portuguesas reocupam Humbe, no sul de Angola, sem encontrarem resistência.

9 de Julho

As forças militares da África Alemã do Sudoeste rendem-se ao general Botha, comandante em chefe das forças da União Sul-Africana.

12 de Julho

O general Pereira d'Eça toma conhecimento da rendição da colónia alemã.

4 de Agosto

O governo é autorizado a contrair dois empréstimos, destinados a fazer face ao aumento das despesas com as forças expedicionárias enviadas para as colónias.

15 de Agosto

Uma coluna das forças do comando do general Pereira d'Eça, agora com a missão única de acabar com a revolta das populações da Huíla, no Sul de Angola, reocupa o forte do Cuamato. 

18, 19 e 20 de Agosto

Combate de Mongua. A principal coluna das forças expedicionárias, comandada pelo general Pereira d'Eça, dispersa um ataque realizado contra as cacimbas (depósitos de água) de Mongua, no Sul de Angola,ocupadas no dia anterior.

4 de Setembro

A embala de Mandume, soba dos Cuanhama, é ocupada por um corpo de tropas ido de Mongua.

7 de Novembro

Uma segunda expedição a Moçambique, comandada pelo major de artilharia Moura Mendes chega a Porto Amélia. Era composta por 1 batalhão, 1 bateria e um esquadrão, assim como de tropas de engenharia, de saúde e de serviços.

 

1916

 

9 de Março

A Alemanha declara a guerra a Portugal.

27 de Maio

Combate de Namaca. As forças expedicionárias portuguesas, reforçadas por forças da Guarda Republicana de Lourenço Marques, levadas para o Norte de Moçambique pelo governador Álvaro de Castro, tentam a passagem do Rovuma sendo rechaçados violentamente pelas forças alemãs.

Julho

A terceira força expedicionária portuguesa, a Moçambique, chega a Palma, a norte de Porto Amélia. Comandada pelo general Ferreira Gil. Era composta por 3 batalhões de infantaria, 3 baterias de metralhadoras, 3 baterias de artilharia, 1 companhia de engenharia mista e unidades de serviços.

19 de Setembro

Travessia do Rovuma pela força expedicionária portuguesa a Moçambique. A  África Oriental Alemã é invadida.

4 de Outubro

Combate de Maúta. Uma força de reconhecimento comandada pelo capitão Liberato Pinto é surpreendida em Maúta e obrigada a retirar de regresso à fronteira de Moçambique. Será acompanhada pela coluna que a seguia.

22 de Outubro

Combate da Ribeira de Nevala. As forças do comando do chefe de estado-maior da força expedicionária a Moçambique, coronel Azambuja Martins, encontram-se com as forças alemãs junto aos poços de água de Nevala. As forças alemãs retiram.

8 de Novembro

Combate de Quivambo. A coluna do comando do major Leopoldo da Silva, que após a tomada de Nevala, na África Oriental Alemã, se dirigia para Mikindani, é interceptada pelas forças alemãs. Leopoldo da Silva foi morto, e o novo comandante, major Aristides Cunha, decidiu retirar.

22 de Novembro

Combate da água de Nevala. As forças alemãs, reforçadas por marinheiros  do cruzador Koenigsberg,  no seguimento do combate de Quivambo, atacam e ocupam o posto da água de Nevala após um ataque à baioneta.

28 de Novembro

As forças portuguesas abandonam o fortim de Nevala, e retiram para a fronteira, depois de uma coluna de socorro ter sido rechaçada pelas forças alemãs.

1 de Dezembro

O posto de Nagandi é incendiado por fogo de artilharia alemão, impedindo que se organizasse ali um linha de defesa de Moçambique.

 

1917

 

21 de Novembro

As forças alemãs do comando de Lettow-Vorbeck saindo de Nevala dirigem-se para a fronteira com Moçambique.

28 de Novembro

Combate de Negomano. Os alemães supreendem as forças portuguesas em Negomano, provocando um verdadeiro massacre. Morreram 5 oficiais e 14 soldados europeus, assim como 208 soldados africanos, ficando feridos mais de 70, e prisioneiros 550 homens, entre os quais se contavam 31 oficiais que foram libertados posteriormente.

3 a 8 de Dezembro

Combate da Serra Mecula. As forças comandadas pelo  capitão Francisco Pedro Curado,  compostas por uma bateria de artilharia e uma companhia de tropas africanas, resistem de 3 a 8 de Dezembro à  coluna de tropas alemãs comandada pelo general Wahle, que separada da coluna principal se dirigia mais para o interior de Moçambique. O capitão Curado ficará conhecido pelo none de «Condestável do Rovuma».

 

1918

 

1 a 3 de Julho

Combate de Nhamacurra. As tropas alemãs chegando a 40 km de Quelimane, no centro de Moçambique, atacam o depósito de uma grande companhia açucareira, defendido por tropas anglo-portuguesas comandadas pelo tenente-coronel britânico Brown, que é morto.

28 de Setembro

As tropas alemãs atravessam de novo o Rovuma, abandonando Moçambique.

Novembro

As tropas alemãs entram na Rodésia do Norte.

12 de Novembro

O comandante alemão Lettow-Vorbeck tem conhecimento do Armistício celebrado na véspera em França, e rende-se.

 

1919

 

28 de Junho

É assinado em Versalhes o Tratado de Paz que põe fim à Primeira Guerra Mundial. Quionga, reocupada em Abril de 1916, é formalmente restituída a Portugal.

12 de Julho

Na Conferência Colonial, realizada em Londres, é perguntado a Portugal se aceitava um mandato de administração do território de Quionga, estendendo-se este mandato igualmente a toda a província de Moçambique. A resposta é negativa.

25 de Setembro

Quionga é restituída a Portugal por decisão do Conselho Supremo das Potências Aliadas e Associadas.

 

1920

 

4 de Dezembro

Por portaria provincial Quionga volta a ter um comando militar português, a marcar a soberania perdida em 1894.

 

Fontes principais:

Nuno Severiano Teixeira, O Poder e a Guerra, 1914 -1918. Objectivos Nacionais e Estratégias Políticas na Entrada de Portugal na Grande Guerra, Lisboa, Estampa («Histórias de Portugal, 25»), 1996;
António Simões Rodrigues (coord.), História de Portugal em Datas, 3.ª ed., Lisboa, Temas & Debates, 2000 (1.ª ed., 1997);
General Ferreira Martins, História do Exército Português, Lisboa, Inquérito, 1945.

 

 

 

A Assembleia Nacional Constituinte, tendo sancionado, por unanimidade, na sessão do 19 de Junho do 1911, a Revolução do 5 de Outubro de 1910, e afirmando a sua confiança inquebrantável nos superiores destinos da Pátria, dentro de um regime de Iiberdade e justiça, estatui, decreta e promulga, em nome da Nação, a seguinte Constituição Politica da Republica Portuguesa:

 

 

 

CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA DE 1911

 

A Assembleia Nacional Constituinte, tendo sancionado, por unanimidade, na sessão do 19 de Junho do 1911, a Revolução do 5 de Outubro de 1910, e afirmando a sua confiança inquebrantável nos superiores destinos da Pátria, dentro de um regime de Iiberdade e justiça, estatui, decreta e promulga, em nome da Nação, a seguinte Constituição Politica da Republica Portuguesa:

 

José nogueira reis - Santa Eugénia, conserva um vasto conjunto de monumentos e sítios arqueológicos autênticos que preservam e perpetuam a memória ancestral de outras ocupações humanas com estádios de desenvolvimento cultural, social, económico e religiosos muito próprios dessas civilização em épocas distintas, em que o legado cultural por elas deixado, que o tempo e a modernidade não conseguiu apagar, faz a história da freguesia nos tempos mais longínquos, desde a Pré-história à Idade Média. Pela inegável importância cultural, turística e didáctica de tal património a Junta de Freguesia, nomeadamente sobre a orientação de José Nogueira dos Reis, vem desde Janeiro de 2002 a implementar uma série de acções no âmbito do estudo/investigação, da recuperação/restauro, da preservação e, finalmente, da divulgação e dinamização das estações e monumentos arqueológicos, tudo para o garante da memória histórica do passado que consubstancia a identidade cultural do povo no presente e, por conseguinte, no futuro. Monumentos e Sítios"Fonte de Mergulho""Lage do Concelho""Cruzeiro""Igreja Matriz""Capela do Cemitério""Capela de Santa Barbara""Casa Basonada""Casa Santos Melo""Centro Social"O monumento e o povoado durante a Pré-história

 

Património Arqueológico

 

 

Santa Eugénia, conserva um vasto conjunto de monumentos e sítios arqueológicos autênticos que preservam e perpetuam a memória ancestral de  outras ocupações humanas com estádios de desenvolvimento cultural, social, económico e religiosos muito próprios dessas civilização em épocas distintas, em que o legado cultural por elas deixado, que o tempo e a modernidade não conseguiu apagar,  faz a história da freguesia nos tempos mais longínquos, desde a Pré-história à Idade Média.

 

Pela inegável importância cultural, turística e didáctica de tal património a Junta de Freguesia, nomeadamente sobre a orientação de José Nogueira dos Reis, vem desde Janeiro de 2002 a implementar uma série de acções no âmbito do estudo/investigação, da recuperação/restauro, da preservação e, finalmente, da divulgação e dinamização das estações e monumentos arqueológicos, tudo para o garante da memória histórica do passado que consubstancia a identidade cultural do povo  no presente e, por conseguinte, no futuro.

 

 

Monumentos e Sítios

 

 

 

Fonte de Mergulho

Lage do Concelho

Cruzeiro

Igreja Matriz

Capela do Cemitério

Capela de Santa Barbara

Casa Basonada

Casa Santos Melo

Centro Social

 

 

 

 

 

 

O monumento e o povoado durante a Pré-história